sábado, 18 de setembro de 2010

All is full of love

quinta-feira, 15 de julho de 2010

MP INFORMÁTICA


Na MP Informática você encontra o melhor em conexão a internet e manutenção de computadores de todas as marcas e modelos!
Venha conferir!!!
End.: Estrada da Gávea, 416 A - Rocinha
Tel.: 3874 5238

sexta-feira, 19 de março de 2010

CURSO DE MERGULHO - ACQUA WORLD

ACQUA WORLD
CURSO DE MERGULHO BÁSICO 1ª ESTRELA - CBPDS/CMAS
NOSSA ESCOLA E OPERADORA ESTÁ LOCALIZADA EM ARRAIAL DO CABO - RJ
NOSSO CURSO É INTENSIVO REALIZADO EM (02) DOIS DIAS, OU EM UM FINAL DE SEMANA
INCLUI:
- Aluguel de todos equipamento para os 02 (dois) dias de curso
- Material didático
- Aula teórica
- Aula prática
- 04 mergulhos embarcados
- 01 lanche, água e refrigerante na embarcação
NÃO INCLUI:
- Transporte
- Alimentação
- Brevet Internacional pago à parte com cheque nominal a CBPDS, R$ 85,00 prazo de entrega 20 dias úteis.
MINISTRANDO O CURSO
1° DIA:
As 08:30 aula prática em água confinadas para realização da técnica do mergulho autônomo recreativo, realizarmos 02 mergulhos, sendo:
o 1° mergulho o check-out (realização dos exercícios)prática de flutuabilidade, o 2° turismo sub, para adaptação e prática da flutuabilidade. após a volta do mar aula teórica.
2° DIA:
As 09:00 saída para o mar, para realizarmos 02 mergulhos, sendo o 1° mergulho e 2° turismo sub, para adaptação e prática da flutuabilidade.
PRÉ-REQUISITO :
IDADE MÍNIMA 11 ANOS
ATESTADO MÉDICO ( APTO PARA PRATICAR ATIVIDADES FÍSICAS )
VALOR POR PESSOA SEM HOSPEDAGEM -
OBS: PROMOÇÃO VALOR POR PESSOA ,
  • R$ 460,00 EM 01 + 02
  • OU À VISTA R$ 400,00 EM DINHEIRO
A 1ª PARCELA É DEPÓSITO BANCÁRIO, PARA RESERVAR SUA VAGA OU AVISTA DEPÓSITO DE 50%
AS DEMAIS PARCELAS PODEM SER PAGAS EM CARTÃO
VALOR POR PESSOA COM HOSPEDAGEM -
OBS: PROMOÇÃO BAIXA TEMPORADA
APARTAMENTO CASAL OU DUPLO ( DIÁRIAS DE SEXTA À DOMINGO ) VALOR POR PESSOA
  • APTO CASAL/DUPLO - R$ 570,00 DIVIDIDO EM 3X EM 01 + 02 PARCELAS
  • APTO CASAL/DUPLO - R$ 505,00 EM DINHEIRO
APARTAMENTO SINGLE ( DIÁRIAS DE SEXTA À DOMINGO )
- APTO SINGLE - R$ 580,00 À VISTA EM DINHEIRO
- APTO SINGLE - R$ 640,00 DIVIDIDO EM 3X EM 01+02 PARCELAS
A 1ª PARCELA É DEPÓSITO BANCÁRIO, PARA RESERVAR SUA VAGA OU AVISTA DEPÓSITO DE 50%
AS DEMAIS PARCELAS PODEM SER PAGAS EM CARTÃO
RESERVAS ANTECIPADAS - RESERVA CONFIRMADA MEDIANTE AO DEPÓSITO
TELS: (22) 2622-2217 - LOJA / MAX
(22) 9901-5733 - SHIRLEI / ALEXANDRE ( PIPOCA )
(21) 8726-2684 - SHIRLEI / ALEXANDRE (PIPOCA)
NEXTEL - ID- 81*62941
DADOS DA CONTA:
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
AGENCIA : 0179
C/C: 300033-7
CNPJ: 071489560001-84
SHIRLEI GARCIA TEIXEIRA -ME
OBS: PARA ALUNOS FAZEMOS UM PACOTE, COM 20 ( VINTE ) FOTOS QUE É BRINDE.
PROGRAMAÇÃO DE BATISMO SUB
MERGULHO PARA QUEM NÃO TEM BREVET, CHAMAMOS DE BATISMO SUB REALIZADO EM UM (01) DIA
R$ 130,00 POR PESSOA NO CARTÀO OU /// À VISTA R$ 110,00 NO DINHEIRO
INCLUÍ:
EMBARQUE AS 09:00H.
* EMBARQUE, ( ÁGUA, REFRIGERANTE E 01 SANDUÍCHE )
* 01 (UM) MERGULHO ( DURAÇÃO NO FUNDO DE 30 À 40 MINUTOS.)
* ALUGUEL DE TODO EQUIPAMENTO PARA O MERGULHO
* ACOMPANHAMENTO DO INSTRUTOR
NA EMBARCAÇÃO PASSAMOS UMA AULA DE COMO SERÁ NOSSO MERGULHO, DESCEMOS 01 (UM) BATISMO COM CADA INSTRUTOR.
RESERVA ANTECIPADA .
FOTO SUB
TRABALHAMOS COM FOTO SUB, TEMOS UM PACOTE COM 30 FOTOS PARA NO MÁXIMO DUAS PESSOAS, 30 FOTOS SÓ DE VOCÊS, QUANDO VOLTAMOS DO MAR PRECISAMOS DE UM TEMPO PARA EDITAR AS FOTOS, GRAVAR EM CD, JUNTO COM AS SUAS FOTOS COLOCAMOS FOTOS DE VIDA MARINHA DE ARRAIAL DO CABO + 30 FOTOS. ( GRAVADO EM 01 CD )
VALOR : R$ 60,00 EM DINHEIRO.
ATENCIOSAMENTE,
EQUIPE ACQUA WORLD
SHIRLEI & ALEXANDRE ( PIPOCA )

quinta-feira, 4 de março de 2010

PAC-Rocinha: inaugurações!

Com muita alegria, nos aproximamos das primeiras inaugurações do PAC-Rocinha!

Nesta segunda-feira, dia 8 de março, serão inaugurados o Complexo Esportivo da Rocinha e o CIAS- Centro Integrado de Atenção à Saúde.

As inscrições para participar das atividades do Complexo Esportivo começam hoje, das 10h às 17h no Canteiro Social do PAC.

Estamos também recebendo currículos de moradores da Rocinha formados em educação física para serem selecionados e atuarem no Complexo Esportivo. Ajudem-nos na divulgação, por favor.

A cerimônia de inauguração será no Complexo Esportivo da Rocinha, às 10h, na segunda-feira. Estamos todos convidados!

quarta-feira, 3 de março de 2010

Convite Triste (Sentimentos do Mundo)

Meu amigo, vamos sofre,
vamos beber, vamos ler jornal,
vamos dizer que a vida é ruim,
meu amigo, vamos sofrer.

Vamos fazer um poema
ou qualquer outra besteira.
Fitar por exemplo uma estrala
por muito tempo, muito tempo
e dar um suspiro fundo
ou qualquer outra besteira.

Vamos beber uísque, vamos
beber cerveja preta e barata,
beber, gritar e morrer,
ou, quem sabe? Beber apenas.

Vamos xingar a mulher,
que está envenenado a vida
com seus olhos e suas mãos
e o corpo que tem dois seios
e tem um umbigo também.
Meu amigo, vamos xingar
o corpo e tudo que é dele
e que nunca será alma.

Meu amigo, vamos cantar,
vamos chorar de mansinho
e ouvir muita vitrola,
depois embriagados vamos
beber mais outro seqüestros
(o olhar obsceno e a mão idiota)
depois vomitar e cair
e dormir.

Carlos Drummond de Andrade

Valoriza as Mudanças


As mudanças são tentadoras. Quer seja um mudança no método de trabalho ou até mesmo de emprego, nós ficamos entusiasmados ao pensar na possibilidade de conseguir resultados positivos.
Todas as pessoas talentosas querem fazer mudanças em sua vida e no mundo que as cerca. Se você acredita no seu talento, acha que pode - que deve - fazer as coisas de forma melhor. O problema é quando você nunca se contenta com o resultado obtido.
Não faz sentido estar sempre tentando mudar alguma coisa, assim como não faz sentido fugir de toda e qualquer mudança.

Pessoas que se consideram inteligentes têm 47% mais necessidade de mudanças no seu mundo profissional. Eles sempre vêem possibilidade e oportunidade ao seu redor, mas devem evitar que o tédio seja o único fator que as motive a mudar apenas por mudar.

Camões - Sonetos de Amor LII, LIII e LIV


Formosura do Céu a nós descida,
Que nenhum coração deixas isento,
Satisfazendo a todo pensamento,
Sem que sejas de algum bem entendida,

Que língua pode haver tão atrevida,
Que tenha de louvar-te atrevimento,
Pois a parte melhor do entendimento,
No menos que em ti há se vê perdida?

Se em teu valor contemplo, a melhor parte
Vendo, que abre na terra um paraíso,
Logo o engenho me falta, o espírito míngua;

Mas o que mais me impede ainda louvar-te,
É que quando te vejo perco a língua,
E quando não te vejo perco o siso.

Pois meus olhos não cansam de chora
Tristezas não cansadas de cansar-me,
Pois não se abranda o fogo em que abrasar-me
Pôde quem eu jamais pude abrandar,

Não canse o cego Amor de me guiar
Donde nunca de lá possa tornar-me
Nem deixe o mundo todo de escutar-me
Enquanto a fraca voz me não deixar.

E se em montes, se em prados, e se em vales
Piedade mora alguma, algum amor
Em feras, aves, plantas pedras, águas,

Ouçam a longa história de meus males
E curem sua dor com minha dor,
Que grandes mágoas pode curar mágoas.

Vossos olhos, que competem
Com o sol em beleza e claridade,
Enchem os meus de tal suavidade,
Que em lágrimas, de vê-los, se derretem
Cheios de medo, por fugir remetem.

Porém, se então me vede por acerto,
Esse áspero desprezo com que olhais
Me torna a animar a alma enfraquecida.
Oh gentil cura e estranho desconcerto!
Que dareis com um favor que vós não dais,
Quando com desprezo me dais vida?

A História da Arte, de Ernst Hans Gombrich


Prefácio No prefácio, Gombrich fala sobre algumas regras que impôs a si próprio na produção de A História da Arte que mostram uma postura correta sobre a arte. Buscando produzir um livro que seja um primeiro contato com a história da arte (pintura, escultura e arquitetura, no caso), não concorda com uma linguagem extremamente didática que subestima o leitor e a evita.

Uma das regras “positivas” que Gombrich declara é tomar a arte historicamente não como uma evolução, como se as obras contemporâneas fossem melhores do que as do passado. O autor busca uma análise das obras a partir do que os artistas intencionam. Os objetivos dos artistas estão inscritos em um contexto específico, e buscando determinadas metas. Segundo Gombrich, cada ganho ou progresso em uma direção significa uma perda em outra, e esse progresso é subjetivo.

Esta edição, a décima-sexta, também inclui prefácios da 12ª, 13ª, 14ª e 15ª edições. Gombrich escreve sobre as adições de capítulos sobre arte contemporânea e novas ilustrações, assim como os anexos do livro, que incluem linha-do-tempo, mapas e bibliografia comentada.

Introdução – sobre arte e artistas “Não existe uma coisa chamada Arte. Só existem artistas.” Gombrich começa a introdução criticando uma noção de Arte com A maíusculo, que é aquele tipo de postura que toma a arte como uma atividade esnobe ou fetiche. Para Gombrich, não existe um jeito errado de se gostar de uma obra de arte. Fazer com que o espectador lembre de alguém ou de algo querido, pela semelhança da representação é algo tão válido quanto outros motivos.

Estas primeiras discussões a seguir podem parecer ultrapassadas para quem lê o IPF, mas dois pontos precisam ser lembrados: A História da Arte é uma introdução; e foi publicado pela primeira vez em 1950. Então, Gombrich diz que não acredita que o “parecer com o real” deve ser o principal modo de valoração da arte. Toda arte, inclusive esta que busca uma semelhança com o real também é convencional. Para provar seu ponto, Gombrich usa dois ótimos exemplos. O primeiro é sobre a representação de cavalos em corrida. Durante séculos, pinturas mostraram os cavalos congelados na ação com quatro patas no ar. Com o desenvolvimento da fotografia, entretanto, provou-se que tal coisa não ocorre na realidade, entretanto durante algum tempo muitros ainda olhavam para pinturas esperando ver os cavalos representados daquele outro modo.

O segundo exemplo que Gombrich se utiliza e que merece a ilustração aqui é o processo de produção da obra de Caravaggio chamada “São Mateus e o Anjo”. Abaixo, duas versões da mesma obra, ambas de 1602. Feita por encomenda para o altar de uma igreja em Roma, a versão da esquerda foi a primeira realizada. Foi rejeitada pela Igreja, por representar São Mateus de uma forma humanizada. Nesta ação representada abaixo, o santo começa a escrever milagorsamente, guiado por um santo. Nada mais apropriado do que mostrar o homem simples que, tocado pela mão divina, ainda tem dificuldades de postura e manuseio dos objetos de escrita. Entretanto, a Igreja achou que tal representação mundana de Mateus e do anjo não era apropriada.

Em seguida, Gombrich continua a escrever sobre a arte, comparando os processos pelo qual as pinturas são produzidas a ações do cotidiano, como a “simples” disposição de um arranjo de flores, por exemplo. No fundo, ambas atividades tratam de balancear formas e cores em busca de uma harmonia. Nas duas também é difícil dizer que harmonia é esta, mas, quando é alcançada, sabe-se que a obra está pronta.

Antes de finalizar a introdução reafirmando suas posições contra a Arte esnobe de A maíusculo, Gombrich escreve sobre a busca de regras, leis e métodos na arte. Dá o exemplo da criação de uma pintura de Rafael, mostrando os rascunhos que o pintor produziu para testar a configuração entre os personagens representados e declara que não é um manual que vai conter todos os passos para se produzir uma obra: ninguém nunca para de aprender sobre arte.

Ao amor - Eros


Invoco o grande, o puro, o terno e grandioso Amor,
O deus alado, arqueiro, ágil, vivo e ardente
Que brinca com os deuses e com os mortais,
Deus múltiplo e astuto, detentor das chaves deste mundo,
Do céu etéreo, do mar, da terra, de todos os sopros
Nutrientes com que a deusa verdejante cumula os homens
E das chaves do vasto Tártaro e do Oceano ruidoso.
Pois só tu tens nas mãos o timão de todas as coisas.
Ó bem-aventurado, insufla nos mistas santos arrebatamentos
E afasta para bem longe deles os desejos aberrantes.

terça-feira, 2 de março de 2010

Camões - Sonetos de Amor


Já é tempo, já que minha confiança
Se desça de uma falsa opinião,
Mas Amor não se rege por razão;
Não posso perder logo a esperança,

A vida, sim, que uma áspera mudança
Não deixa viver tanto um coração;
E eu só na morte tenho a salvação?
Sim, mas quem a deseje não a alcança;

Forçado é logo que eu espere viva.
Ah, dura lei do Amor, que não consente
Quietação numa alma que é cativa!

Se hei de viver, enfim, forçadamente,
Para que quero a glória fugitiva
De uma esperança vã que me atormente?

Poesia Lírica

Eros - Uma olhar amoroso (Grécia)

Eros, o deus do desejo amoroso, da atração sexual, da atração sentimental.
Quando astros luminares se encontram, e às vezes eclipsam no céu, é Eros! Quando a seiva sobe ao coração da árvore no início da primavera, é Eros! Quando dois seres se encontram e se abraçam por uma hora que seja, ou por toda vida, é sempre Eros! Como a existência seria triste sem ele! Pode-se, a rigor, não subir ao céu como fez Ícaro, mas não se pode viver plenamente sem Eros.
Sobretudo, não o imaginemo como um bebê rechonchudo, dotado de asas, arco, aljava, que atravessa com suas flechas os infelizes com que ele cruza no caminho. Eis aí uma imagem convencional, edulcorada, que mostra o lento desgaste desse mito. Em sua melhor forma, Eros é um adolescente alado que é mostrado freqüentemente nos vasos, voando sobre o fundo negro do céu, alheio a força da gravidade. Se Eros está sempre nos ares, é porque tem o poder de aliviar o homem daquilo que é pesado, de aliviar o coração do aimant e do ser amado. Por acaso já se observou, em nossa própria língua, a estranheza da aliança, em Eros, entre o amor e a atração que fundamenta toda ambiguidade da palavra aimant? O aimant é, o mesmo tempo, aquele que é atraído e o objeto que atrai (com a homofonia entre aimant, substantivo que significa ímã, e o adjetivo aimant, que significa levado a amar, amoroso, terno, carinhoso). Se os cientista, poetas e filósofos dos tempos antigos tivessem conhecido as leis da atração universal descoberta por Newton, só poderiam ter visto nela uma prova suplementar da existência e do poder de Eros. Porque Eros é a força que faz com que todas as coisas se movam, com que os seres se emocionem.
No entanto, nem todos os filósofos antigos adotaram essa visão positiva, até mesmo salutar, de Eros. No diálogo de Platão, O Banquete, dedicado ao amor, Sócrates evoca um personagem feminino dos mais inesperados, uma mulher de Mantinéia chamada Diotima, que sugere uma visão do amor - e de seus efeitos - inteiramente diferente da visão clássica.
Eros, ela ensina a Sócrates - que parecia ignorá-lo -, é filho de Expediente e Pobreza, concebido durante as festas pelo nascimento de Afrodite. Ele não é, portanto, um deus, mas um gênio, uma criatura intermediária entre o céu e a terra, e entre os deuses e os homens. Um gênio sempre à procura do objeto amado, "que não tem nada de delicado ou agradável, como muitos pensam. Ao contrário, é sujo e brutal, um verdadeiro vagabundo errante, deitado aqui e ali no chão, ou dormindo nas soleira das portas ou nas entradas. Em resumo, vem de sua mãe, Pobreza, o fato de viver em perpétua indigência. Por outro lado, graças à natureza do pai, ele procura sempre o que é belo e bom, é perseverante, teimoso, sempre pronto a tramar alguma coisa, interessado em sabe e aprender, gostando de filosofar e sendo até um pouco bruxo, mágico e sofista. Não é nem mortal nem imortal. Num mesmo dia, pode resplandecer na abundância, morrer de saciedade e renascer, graças ao que recebeu do pai. Tudo que ele toca desaparece sem cessar, de tal modo que Eros está sempre entre a indigência e a opulência."
Isso muda a imagem cupidínea dos poetas românticos! Mas alguns autores antigos - e notadamente os dos hinos órficos - apresentam uma imagem totalmente diversas da natureza e dos poderes de Eros. No hino órfico que lhe é consagrado, é celebrado, incensado como o "detentor das chaves do universo", aquele que " tem nas mãos o timão do mundo".
É essa a figura que é adotada por Jacques Lacarrière, pois, saibam todos: em máteria de amor, prefere-se a imagem do grande Timoneiro cósmico à do andarilho insone.